Olá, meu irmão! Como vai você? Como vai seu coração?
Como vai todas as suas? Por aqui, sinto suar as mãos.
São tantas as coisas que gostaria de falar, são tantas as coisas que gostaria de contar.
Mas sem muitas novidades: continuo em casa e sinto avançar a idade.
Já é novembro e o mundo está tão maluco, você sabe dos tantos absurdos.
Temos consciência, os dois, que sempre foi assim, mas, num clique, tudo está aqui.
Hoje o que escrevo é sobre a casa, meu lugar de estar, as plantas crescem e as vejo brotar.
Penso nas delicadezas diárias, nos afetos trocados e nas amizades revisitadas.
Também penso e escrevo em rimas, assim se passam os dias.
Dias que nem tenho mais contado, percebo dessa forma comigo estar em contato.
Não sei muito mais o que escrever, ao mesmo tempo que são tantos os assuntos, me perco no decorrer.
Fico por aqui e deixo um abraço apertado.
Com muito carinho, mesmo à distância, não me afasto.
Tropo