Ah, minha querida e fantástica amiga, Palhaça Siriema. Gosto tanto de você que fico até nervoso. Rsrsrsrs. Fico querendo fazer minhas palhacices direito, acertar, de um jeito que possamos fazer juntos, e fico nervoso. Eu tenho sérias convicções de que temos tudo pra construir um bom jogo de palhaços juntos, e não sei porque me cobro tanto: tenho que ser aberto às tuas proposições, aos teus gostos, às tuas preferências, ser compreensivo, ter escuta e percepção ampliados… Responsável, a Siriema não gosta de enrolação. (Eu, coitado de mim, enrolo tanto). E então, não sei se consigo ser nada disso que gostaria de ser, acho que justamente porque fico querendo ter todas essas qualidades, e já dizia o ditado: quem muito quer, nada tem. Falei, falei, falei de mim e não falei de vc… Agora vou escrever certo.
Ah, a palhaça Siriema… Tão maravilhosa. Louca e sensível. Ela é incontrolável e imprevisível. Quando está conectada com o universo, bem consigo mesma e com o mundo, ninguém a segura. Imparável, ela. Seriam os poderes mágicos de seu Xamanismo que a deixam tão poderosa? Pode ser. Mas, nem tudo é fortaleza, e isto é tão humano, tão palhaça. Também, por este outro lado, frágil, as coisas lhe afetam tanto!!!! Seria isso, também causado pelas suas conexões com a terra e o cosmos, os seres, as plantas e os cristais? Outra vez, o xamanismo? Não sei. Mas tudo pode. Seu mundo interior não tem limites e às vezes as coisas do mundo limitam demais. Na rua e nos hospitais, as grosserias e chatices de algumas pessoas e suas abordagens sem noção, (que acontecem, minha gente, podem crer…) podem estragar seu dia.
Ela gosta de levar suas predileções à cena, as músicas e referências. Dos sertanejos, aos funks. Arrasa na presença e no swing. Cuida, cuida muito de quem encontra. Acolhe. As crianças, os nenéns… Eita colo!
O que dizer. Vamos, vamos na onda, fluindo nos corredores dos hospitais (quando pudermos, que saudade). Tentando ser malemolentes e atravessados…
Do Palhaço Pelúcia, seu fão.