Dobra a esquina. Olhos! Muitos olhos! E olhamos. E passamos. Andando. E sentada, uma voz diz: “Onde vocês estão indo, posso saber?”, no falar e no respirar havia abertura.
Suspensão.
Entramos!
Um mergulho no momento instante.
Após esse curto período de uns instantezins fugazes como todos os instantes, outra voz sentada em outro lugar soltou: “Cadê o nosso chá?”
Fúcsia ligeiramente e sabiamente saca de seu jaleco uma xícara e diz: “Aqui está!”
Vamos à mesa que está posta!
A palhaça então bebe e oferece para o companheiro de dupla que pega, se deleita e percebe dizendo que acabara o chá.
Distante um pouco de nós, uma outra outra voz diz: “Eu tenho aqui!”, pegando de dentro de uma sacola uma garrafa imaginária. Serve o palhaço com direito até o sonzinho de “chiiiiiiii” enquanto a xícara vai sendo cheia. Agradeço e bebo!
Na hora da saída, uma outra outra outra voz percebe a violinha nas costas do palhaço e diz: “Toca uma música pra nós!”. A dupla se olha. Combina rapidamente. E é cantado: “Que chazinho doce que ela tem, depois que bebi ele nunca mais bebi de ninguém.” A palhaça diz para o palhaço: “Repete!” Lindamente todas aquelas mais ou menos 50 pessoas que ali estavam começaram a cantar também.
“Que chazinho doce que ela tem…”
Tropo Opo