”Pare você”
Para você, Bisnaga.
“Não paro, não! Se quiser pare você!”
Uma carta para a Bisnaga:
“Tomara que não seja boleto!”
Não é boleto, te prometo. É declaração, sem leão. Uma leitura, com frescura.
“Então lê, pra gente vê esse rolê!”
Carta para a Bisnaga, com “B” de “Baita palhaça”. Companheira de brincadeira, com “B” de Bisnaga.
Lembra quando a gente morava no mesmo bairro, com “B” de “Braizão”? A gente fazia nossas visitas, com “V” de “vizinha”, nos hospitais, com “H” de… de… de… “Hirto?”. Era só diversão, com “D” de “daora”.
Se alguém te chamava de baixinha, você responde que é compacta. Não saía por baixo, tirava onda e a gente dava risada, com “R” de “rápida na resposta”.
Está uma bagunça lá fora. Bisnaga, amiga, você é tão libertária, criativa e braba. Digo, braba não, você bota ordem no terreiro. Com mais Bisnagas no mundo, acho que a bagunça seria menor, com “M” de “mandona”.
B icha
I sperta,
S ó
N ão
A parenta.
G rande
A miga!
Seu amigo,
Palhaço Bonito