Nesse tempo maluco, quase tudo é distante, as pessoas estão distantes, os encontros são distantes, o abraço é distante, pela internet é distante. Tudo tão distante. O quê não é distante: o eu comigo. Não tem como ser sem migo, não rola, estou vivo. Percebo que estou vivo nos pequenos instantes diários que se repetem. E tem coisas que cansam, outras não. Cada gole d’água durante o dia é diferente do outro. Os pés estão na terra. Mesmo distante, diz antes: o quê te faz vivo durante os dias que se repetem?
Tropo Opo Topeira Tropeira