Penso no garoto que chorava, na hemodiálise. Quando viu a injeção
então… Vish! E a outra que mandava nes paiaces. “Para de fazer tal
coisa! Para de fazer outra coisa! Faça isso! Faça aquilo!” Máscaras.
As vontades. Quando a relação caminha para o lado oposto do bem?
Ausência. Presença. Contornar a situação. Silêncio. A violinha começa
a tocar. A palhaça começa a cantar. A letra acontece entre flutuações
e animais. O garoto, aquele que chorava, ouve a música e olha es
palhaces e sorri.
Palhaço Tropo Opo / Mateus José