Me desacostumei a me acostumar que a falta na vida faz parte da falta que eu tenho em mim. Corri em chãos sujos e ruas vazias em busca de sentir que faz parte viver sem arte.
Muito que me engano se procuro em não querer procurar, ou melhor, em não querer pensar que quando há destino, nossos quereres saem dos planos e nos deixam à deriva dos mares altos da vida.
No mundo da lua, lunáticos não são loucos e são em suas fases que o sentido da vida vem em forma de ser, saber e arte. Foi aí que me encontrei.
Como ser arte, viver com isso pulsando e que não seja sangrando? Moer a mente me faz buscar o querer e acredito que no mais diverso e multiverso de loucura eu me perca, eu me encontro são, nem tão salvo, mas em busca de sentir o sentido de se acostumar que: existir é andar em ruas, ruelas, estradas e buracos. Que ver é sentir, que falar é ouvir e que curar é arte.
A arte cura as dores da existência e existir faz parte do sentir.
Até logo,
Existo!
Atenciosamente,
Henrique Zanoni
Médicos do Humor