Uma membrana rompeu-se e nasci! Foi tudo ali! Tudo rápido, tudo mágico! Uma bola vermelha na ponta do nariz… Meus amigos, o encontro, a música, menina, sua mãe, cama, bolinha de sabão e ali eu nasci! Girassol! O fluir da vida nós podemos sentir, a liberdade da expressão… Um sofisma… O diálogo… Corro e volto, tudo se mistura. E como foi? Como é? É! Fazer-me entender com um olhar, um sorriso, um descaso, uma acaso, olhar por cima do ombro, um retorno entorno do olhar… Assim, só assim… Mergulho em si… Páro, penso, quero, não quero… Lugar que não se vê, lugar que se vê demais. Na iminência de ser música, desloca a superfície que entra, superfície através, entro e esqueço, defende e suspende, esquece-se de se defender; está ali, aberto, incerto, explora músculo, explode osso, superficial visceral, impede, impele, águas profundas, a pele sente como se tivesse, mas não tem. Mergulha, engula, firula, calo, falo, escolho: canção de ninar na rede… Imagino firmeza que voa sem parar, se é teu vai lá e pega! Encolhe, escolhe, acolhe. Tudo junto, compromisso! E some… E ademais, adelante, SOMOS TODOS UM! Uma sinfonia de corpos. Uma música que se cria junto e escorre… Respeito, encontro, seu corpo, meu corpo. Inteira! Coração na mão, mente no coração. Coração mente? Deixe-me voar!
Palhaça Girassol Borda Amarela.